segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Bolsa-Silêncio
A nossa geração corria atrás
A nossa geração pintava as caras
A nossa geração fazia passeata
E a nova geração não faz é nada
[irônico e irado]
Ociosa e gorda como uma porca
A prole burguesa agora é imensa
E não entende nada de nada
Nem tem vontade de mudar coisas erradas
Assiste as florestas sendo cortadas
E matas virgens sendo queimadas
A fumaça escura não arde aos olhos
Quando vista numa TV de 40 polegadas
E ninguém liga de pagar tanto imposto
Porque o salário deu uma engordada
O crédito é o limite e a geladeira é nova
Adoram status com economia endividada
E um palhaço está no planalto
Acham engraçado ele não fazer nada
Jogam ao ralo os investimentos do povo
Nossas crianças comem merenda estragada
E dizem que o problema não é nosso
Gastam água rara lavando suas privadas
Ninguém reclama e a àgua é tão cara
E tão poluída e pouco renovada
Os velhos morrem em filas de hospitais
O sistema de saúde é vergonha escrachada
Mas os jovens são tão jovens e idiotas
Só reconhecerão o problema com a idade avançada
E ninguém mais sonha com o dia
Em que a justiça prevaleça finalmente
São como gado de olhos fechados
Na fila do abate seguindo em frente
Porque ninguém está gritando?
Porque ninguém quer mudar nada?
Recebendo suas bolsas-auxílio
Ganhando um trocado para não reclamar
Vivemos numa guerrilha urbana
Presos em nossas próprias casas
Mas o Brasil é o país do futuro
E preocupação é uma coisa muito vaga
Maldito comodismo irresponsável
Gostam da bagunça estimulada
Na terra da felicidade
Se melhorar estraga
[realista e frustrado]
A nossa geração corria atrás
A nossa geração pintava as caras
A nossa geração fazia passeata
E a nova geração não faz é nada
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Still Remains
Our bed we live, our bed we sleep
Making love and I become you
Flesh is warm with naked feet
Stabbing thorns and you become me
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She holds my hand we share a laugh,
Slipping orange blossom breezes
Love is still and sweat remains
A cherished gift unselfish feeling...
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She tells me things, I listen well
Drink the wine and save the water
Skin is smooth, I steal a glance
Dragon flies "er" gliding over...
Oh, I'll beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
[Stone Temple Pilots]
Making love and I become you
Flesh is warm with naked feet
Stabbing thorns and you become me
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She holds my hand we share a laugh,
Slipping orange blossom breezes
Love is still and sweat remains
A cherished gift unselfish feeling...
Oh, I'd beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
She tells me things, I listen well
Drink the wine and save the water
Skin is smooth, I steal a glance
Dragon flies "er" gliding over...
Oh, I'll beg for you.
Oh, you know I'll beg for you.
Pick a song and sing a yellow nectarine
Take a bath, I'll drink the water that you leave
If you should die before me
Ask if you can bring a friend
Pick a flower, hold your breath
And drift away...
[Stone Temple Pilots]
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Chovisco
Chuva fina pela janela
Céu escuro e nublado
Café amargo esfriando
Minha mente está tranquila
E meu corpo também fica
Em frescor não transpira
Dia cinza de silêncio
Friorentos encolhidos
E eu de peito aberto
Respingos no meu rosto
Refrescam minha alma
E eu me sinto novo
Eu prefiro os cinzentos dias de chuva
Aos claros e quentes dias de sol
Céu escuro e nublado
Café amargo esfriando
Minha mente está tranquila
E meu corpo também fica
Em frescor não transpira
Dia cinza de silêncio
Friorentos encolhidos
E eu de peito aberto
Respingos no meu rosto
Refrescam minha alma
E eu me sinto novo
Eu prefiro os cinzentos dias de chuva
Aos claros e quentes dias de sol
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Despertar: Florence
Só mais um dia de trabalho como qualquer outro, e agora estava finalizado. Ela estava caminhando distraída pelo centro da cidade, como de costume, enquanto ouvia Annie Lennox no seu iPod. A tarde caía com pressa, e as luzes dos postes já destacavam os muros pichados ao seu redor.
Precisava comprar umas aspirinas, e andou calmamente até a farmácia mais próxima. Aproveitaria para comprar algumas pastilhas de hortelã. Ao adentrar a farmácia, sentiu um calafrio que gelou a base de sua espinha. Julgou tratar-se de um sinal de resfriado, e continuou caminhando até o balcão.
Ela não sabia, mas o abominável já estava à espreita. Começou a seguir seus passos desde o começo do dia, camuflando-se entre a multidão enlouquecida e cega do centro urbano. Ele sentiu que havia ali algum sinal de fraqueza, o que era muito importante, pois debilitado como estava não seria páreo para ninguém. A vítima precisava atender aos seus requisitos, e ela era perfeita para ele.
Ela saiu com pressa, pois estava a ponto de perder um dos poucos ônibus que a deixaria em casa. Resolveu seguir por um atalho, numa rua paralela à avenida principal, um ponto de carga e descarga de suprimentos, na qual não trafegavam muitos veículos. Não era muito iluminada, mas sentiu-se impelida a caminhar por ali. E logo à frente, encostado num poste, ele aguardava sua passagem. O sujeito interrompeu seu trajeto com muita delicadeza. Educadamente, ele a questionou sobre como chegar num dos bairros periféricos, pois era um turista e estava perdido. Ela então solicitou ao tal que a seguisse, pois estava a caminho do terminal rodoviário, que não ficava muito loge dali.
E quando ambos caminhavam por entre as ruas cobertas de penumbra, foi quando ele à amaldiçoou. Tudo foi muito rápido e discreto. Agarrou a mulher pelos cabelos e atacou com seus dentes próximo à sua nuca. Suas mãos abafavam os ruídos que a mulher tentava emitir com sua boca, enquanto ele sorvia cada preciosa gota de sangue que jorrava da ferida aberta. Tudo muito rápido.
Ela acordou num quarto de hospital. Estranhamente não sentia dor nenhuma, e um frio intenso emanava do seu tórax. Não lembrava mais do gosto das frutas, nem dos rostos de seus familiares. Sentia apenas um vazio profundo que parecia corroer sua alma.
Ouviu alguém se aproximando de sua cama, e fingiu dormir. Uma enfermeira morena entrou em seu quarto trazendo uma refeição. Ela então foi movida por um desejo absurdo, e acenou para a enfermeira, que trazia em suas mãos um prato do que parecia ser comida, enquanto caminhava em sua direção.
O médico plantonista ouviu um estranho ruído que vinha do quarto noventa e um. Foi até lá e, ao abrir a porta, encontrou um prato entornado de sopa, sobre o cadáver fresco da enfermeira Luísa. Estranhamente a janela estava aberta. Foi até o parapeito e olhou para baixo. Não havia nada de estranho do nono andar, onde estava o quarto, até o térreo. Aos pés da cama, o prontuário de uma paciente mulher não identificada.
...
Ela não saberia dizer como conseguiu saltar de um ponto tão alto. Seus instintos estavam cada vez mais aguçados, e tudo parecia tão simples e possível, trazendo à tona sentimentos encorajadores e assustadores. Uma estranha sensação de curiosidade indicava que ela deveria visitar a zona portuária, e para lá ela estava indo.
Ainda não lembrava de seu nome, mas um nome em um outdoor trouxe à ela uma inspiração. Por hora atenderia por Florence.
Precisava comprar umas aspirinas, e andou calmamente até a farmácia mais próxima. Aproveitaria para comprar algumas pastilhas de hortelã. Ao adentrar a farmácia, sentiu um calafrio que gelou a base de sua espinha. Julgou tratar-se de um sinal de resfriado, e continuou caminhando até o balcão.
Ela não sabia, mas o abominável já estava à espreita. Começou a seguir seus passos desde o começo do dia, camuflando-se entre a multidão enlouquecida e cega do centro urbano. Ele sentiu que havia ali algum sinal de fraqueza, o que era muito importante, pois debilitado como estava não seria páreo para ninguém. A vítima precisava atender aos seus requisitos, e ela era perfeita para ele.
Ela saiu com pressa, pois estava a ponto de perder um dos poucos ônibus que a deixaria em casa. Resolveu seguir por um atalho, numa rua paralela à avenida principal, um ponto de carga e descarga de suprimentos, na qual não trafegavam muitos veículos. Não era muito iluminada, mas sentiu-se impelida a caminhar por ali. E logo à frente, encostado num poste, ele aguardava sua passagem. O sujeito interrompeu seu trajeto com muita delicadeza. Educadamente, ele a questionou sobre como chegar num dos bairros periféricos, pois era um turista e estava perdido. Ela então solicitou ao tal que a seguisse, pois estava a caminho do terminal rodoviário, que não ficava muito loge dali.
E quando ambos caminhavam por entre as ruas cobertas de penumbra, foi quando ele à amaldiçoou. Tudo foi muito rápido e discreto. Agarrou a mulher pelos cabelos e atacou com seus dentes próximo à sua nuca. Suas mãos abafavam os ruídos que a mulher tentava emitir com sua boca, enquanto ele sorvia cada preciosa gota de sangue que jorrava da ferida aberta. Tudo muito rápido.
Ela acordou num quarto de hospital. Estranhamente não sentia dor nenhuma, e um frio intenso emanava do seu tórax. Não lembrava mais do gosto das frutas, nem dos rostos de seus familiares. Sentia apenas um vazio profundo que parecia corroer sua alma.
Ouviu alguém se aproximando de sua cama, e fingiu dormir. Uma enfermeira morena entrou em seu quarto trazendo uma refeição. Ela então foi movida por um desejo absurdo, e acenou para a enfermeira, que trazia em suas mãos um prato do que parecia ser comida, enquanto caminhava em sua direção.
O médico plantonista ouviu um estranho ruído que vinha do quarto noventa e um. Foi até lá e, ao abrir a porta, encontrou um prato entornado de sopa, sobre o cadáver fresco da enfermeira Luísa. Estranhamente a janela estava aberta. Foi até o parapeito e olhou para baixo. Não havia nada de estranho do nono andar, onde estava o quarto, até o térreo. Aos pés da cama, o prontuário de uma paciente mulher não identificada.
...
Ela não saberia dizer como conseguiu saltar de um ponto tão alto. Seus instintos estavam cada vez mais aguçados, e tudo parecia tão simples e possível, trazendo à tona sentimentos encorajadores e assustadores. Uma estranha sensação de curiosidade indicava que ela deveria visitar a zona portuária, e para lá ela estava indo.
Ainda não lembrava de seu nome, mas um nome em um outdoor trouxe à ela uma inspiração. Por hora atenderia por Florence.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Lettera
Volevo dirti quello che
non sono riuscita a dire mai
ed ho tenuto chiuso in me
da troppo tempo ormai
ma c'è un amore che non so
più nascondere perché
adesso ha bisogno anche di te
Volevo dirti solo che
sei sempre tu la mia allegria
che quando parli insieme a lei
diventa folle gelosia
per tutto quello che mi dai
anche quando non lo sai
questo io volevo dire a te
Di come quando non ci sei
io mi perdo sempre un po'
e poi mi accorgo che non so
più divertirmi senza te
invece quando stai con me
anche il grigio intorno a noi
si colora della vita che gli dai
Com'è difficile
dire tutto questo a te
che d'amore non parli mai
non ne parli mai con me
Forse perché
hai paura come me
di una risposta che
ancora tu non sai qual è
Volevo dirti quello che
non sono riuscita a dire mai
ed ho tenuto chiuso in me
da troppo tempo ormai
ma c'è un amore che non so
più nascondere perché
adesso ha bisogno anche di te
[Cheope e Marco Marati]
non sono riuscita a dire mai
ed ho tenuto chiuso in me
da troppo tempo ormai
ma c'è un amore che non so
più nascondere perché
adesso ha bisogno anche di te
Volevo dirti solo che
sei sempre tu la mia allegria
che quando parli insieme a lei
diventa folle gelosia
per tutto quello che mi dai
anche quando non lo sai
questo io volevo dire a te
Di come quando non ci sei
io mi perdo sempre un po'
e poi mi accorgo che non so
più divertirmi senza te
invece quando stai con me
anche il grigio intorno a noi
si colora della vita che gli dai
Com'è difficile
dire tutto questo a te
che d'amore non parli mai
non ne parli mai con me
Forse perché
hai paura come me
di una risposta che
ancora tu non sai qual è
Volevo dirti quello che
non sono riuscita a dire mai
ed ho tenuto chiuso in me
da troppo tempo ormai
ma c'è un amore che non so
più nascondere perché
adesso ha bisogno anche di te
[Cheope e Marco Marati]
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Portal dos sonhos
A dor de cabeça passou por alguns instantes, e então ele decidiu que era hora de acordar. As pernas ainda estavam trêmulas, mas caminhou até o jardim, onde havia a tal porta ancestral. A porta que o levará até ela. Como de costume, resolveu deixar uma rosa branca no rodapé.
Ao entrar pela porta, sentiu o calor imenso que queimava sua carne. Conseguiu até mesmo sentir o cheiro sulfuroso que formava uma névoa densa diante dos seus olhos. Quando julgou que estava morto, sentiu então o frescor de uma brisa leve que soprava segredos em seus ouvidos, ao passo que espalhava seus cabelos. Uma horrível e repentina dor de cabeça o afetava.
E então ela surgiu, com uma aparência degradada pelos avançados anos de idade, e sentou-se à sua frente. Ela então ordenou, com sua voz gutural:
- Revele seu desejo!
Tomado por receio e terror, ele simplesmente respondeu:
- Desejo acordar!
Ela então retrucou:
- Mas acordado você me buscava, desejando realizar seus sonhos. Você veio até mim. Você me buscou e me encontrou!
Ele, ainda receoso, reforçou seu desejo:
- Há muito vivo em sonhos... Quero apenas acordar!
Com um leve sorriso de sarcasmo em seus lábios, ela então acenou positivamente com a cabeça.
---
A dor de cabeça passou por alguns instantes, e então ele decidiu que era hora de acordar. As pernas ainda estavam trêmulas, mas caminhou até o jardim, onde havia a tal porta ancestral. A porta que o levará até ela. Como de costume, resolveu deixar uma rosa branca no rodapé.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Shattered
Damn nerve reflections
See they torn my brain
Ordinary toxic gas explosions
My sore skin itches!
With my sewn eyes
Dropping bloody tears
I do witness this
Locked in insanity
With my own eyes
I do witness this
Dropping purulent tears
Locked in insanity
Piece of rotten meat
Slaughtered long ago
Hate these hungry vermin
My sore skin itches!
With my sewn eyes
Dropping bloody tears
I do witness this
Locked in insanity
With my own eyes
I do witness this
Dropping purulent tears
Locked in insanity
Real man turned
Into feed to flies!
Real man turned
Into feed to flies!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
I Against I
I-ya
I against I
Flesh of my flesh
And mind of my mind
Two of a kind but one won't survive
My images reflect in the enemies eye
And his images reflect in mine the same time
I-ya, I-ya
I against I
Flesh of my flesh
And mind of my mind
Two of a kind but one won't survive
Right here is where the end gon' start at
Conflict, contact 'n' combat
Fighters stand where the land is marked at
Settle the dispute about who the livest
3 word answer
Whoever survive this
Only one of us can ride forever
So you and I cant ride together
Can't live or cant die together
All we can do is collide together
So I skillfully apply the pressure
Won't stop until I'm forever... one!
A door step where death never come
Spread across time til my time never done
And I'm never done
Walk tall, why ever run?
When they move if I ever come?
Bad man never fret the war, tell'em come
General we have the stock, the mad fire burn
I-ya
I against I
Flesh of my flesh
And mind of my mind
Two of a kind but one won't survive
My images reflect in the enemies eye
And his images reflect in mine the same time
I-ya, I-ya
I against I
Flesh of my flesh
And mind of my mind
Two of a kind but one won't survive
Survive [x16]
Reign supreme in your U-N-I
V-E-R-S-E with the sharpness
Narrow row building no space for partners
No space for drivers, no space for walkers
No space regardless
YOU'RE on my path then get off it
Hardheaded and unresponsive
Get they lives put on target with harshness
Come with the CANNONS sparkin' they darken
Who am i? one man squadron
MOS stir the fire this time that'd snatch your tomorrow
The thousand yard STARE that'll pierce through your armor
You can get it on right now if you want to
But when ya FRONTLINES get marched through
I warned you
You know who forever belong to
[Mos Def]
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Ritratto di famiglia
O que deve ser feito
Será feito
Doa a quem doer
Não há limites
Sobre as ações que tomo
Quando estas são tomadas
Em nome de minha família
E mesmo entre os meus
Como num cesto de frutas
Haverá algumas podres
E estas serão descartadas
Tudo o que eu digo
Observe e aprenda
Talvez um dia esteja em meu lugar
O que você desejar
De fato terá
Enquanto estiver ao meu alcance
Seus inimigos
Serão meus inimigos
E para sua sorte
Conheço bem a todos eles
Sua felicidade
Será a minha
E abençoarei
Suas escolhas e caminhos
E um dia, quem sabe
Talvez nunca aconteça
Me fará algum pequeno favor
O que deve ser feito
Será feito
Doa a quem doer
Será feito
Doa a quem doer
Não há limites
Sobre as ações que tomo
Quando estas são tomadas
Em nome de minha família
E mesmo entre os meus
Como num cesto de frutas
Haverá algumas podres
E estas serão descartadas
Tudo o que eu digo
Observe e aprenda
Talvez um dia esteja em meu lugar
O que você desejar
De fato terá
Enquanto estiver ao meu alcance
Seus inimigos
Serão meus inimigos
E para sua sorte
Conheço bem a todos eles
Sua felicidade
Será a minha
E abençoarei
Suas escolhas e caminhos
E um dia, quem sabe
Talvez nunca aconteça
Me fará algum pequeno favor
O que deve ser feito
Será feito
Doa a quem doer
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Alvorada
Sete talhos sobre a lâmina
Sete selos nos escudos
Que a glória dos sete senhores
Se espalhe aos quatro cantos
E os olhos da torre cinza
Que nunca dormem e nem se cobrem
Vislumbrarão com orgulho
Os belos palácios dos homens
Aqueles que cedo despertaram
E o sono eterno dormem
A sombra crescente que ameaça
Com sua violência insana
Não atrasará o retorno
Do cavalheiro que a coroa reclama
Nem mesmo nas terras frias
Ou no vau de penumbra
Tudo será conquistado
Das campinas até as tundras
Os antigos que não sentem o tempo
Estes escreverão tua história
Na grande batalha da alvorada
Onde a condenação dos homens habita
Mesmo com sangue derramado
Não há nenhum sinal de derrota
A coroa que antes ameaçava
Com terror e ódio crescente
É agora copa fundida em ferro
Tomada de ferrugem decadente
Quando tudo terminar
Verei o mar à minha frente
Imensidão de vidro prateado
Sete selos nos escudos
Que a glória dos sete senhores
Se espalhe aos quatro cantos
E os olhos da torre cinza
Que nunca dormem e nem se cobrem
Vislumbrarão com orgulho
Os belos palácios dos homens
Aqueles que cedo despertaram
E o sono eterno dormem
A sombra crescente que ameaça
Com sua violência insana
Não atrasará o retorno
Do cavalheiro que a coroa reclama
Nem mesmo nas terras frias
Ou no vau de penumbra
Tudo será conquistado
Das campinas até as tundras
Os antigos que não sentem o tempo
Estes escreverão tua história
Na grande batalha da alvorada
Onde a condenação dos homens habita
Mesmo com sangue derramado
Não há nenhum sinal de derrota
A coroa que antes ameaçava
Com terror e ódio crescente
É agora copa fundida em ferro
Tomada de ferrugem decadente
Quando tudo terminar
Verei o mar à minha frente
Imensidão de vidro prateado